ELÉTRICA

  ELÉTRICA     A instalação elétrica é um conjunto formado por fios, cabos e outros acessórios com características coordenadas entre si e essenciais para o funcionamento de um sistema elétrico. Todas as instalações são definidas em um projeto elétrico elaborado por um profissional especializado ainda na planta feita pelo arquiteto. O projeto elétrico determina o porte da instalação, estabelece circuitos e especifica os materiais que serão usados na obra. Também cabe ao projeto definir pontos de luz e eletricidade da edificação a partir de uma avaliação das necessidades de cada ambiente e dos possíveis aparelhos eletrônicos que serão instalados. Com um custo que, em geral, não atinge 2% do valor total da obra, as instalações elétricas residenciais são, muitas vezes, negligenciadas, tornando as edificações menos SEGURAS.             Para garantir segurança é importante que o instalador seja capacitado, para não colocar a sua vida e dos futuros ocupantes da edificação. Uma instalação mal feita pode provocar sérios problemas, desde o consumo exagerado de energia elétrica até curto circuitos no sistema, ocasionados pela fuga de corrente. Mas atenção, não basta ter um bom projeto se a instalação não for realizada por profissionais qualificados e não utilizar produtos certificados
A instalação elétrica é uma das etapas mais delicadas da obra e merece atenção especial, tendo em vista que o choque elétrico é uma das principais causas de acidentes graves e fatais em construções. Por isso, a falta de conhecimento coloca em risco não só quem trabalha na obra, mas compromete os futuros ocupantes da edificação. As instalações elétricas devem ser iniciadas na fase de concretagem e se desenvolver durante a pintura, quando são instalados os espelhos das tomadas e os interruptores. Nesta etapa, é imprescindível utilizar materiais que atendam às normas vigentes do país. Nas embalagens de fios e cabos elétricos, por exemplo há identificação da certificação de conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), bem como nas tomadas, disjuntores e outros materiais.
Um sistema elétrico bem feito pode durar, em média 20 anos. Mas ao completar 10 anos, já é recomendável realizar uma revisão para verificar o estado dos condutores, soquetes, interruptores e outros materiais usados na instalação.Disjuntores garantem segurança. O disjuntor funciona como um guarda costas da instalação elétrica, ou seja, deve ser usado como um dispositivo de segurança contra sobrecargas. O disjuntor pode ser unipolar, bipolar ou tripolar, e a sua utilização dependerá das especificações feitas no projeto elétrico. Toda vez que a capacidade dos condutores for ultrapassada, o disjuntor desligará sozinho. É uma espécie de alerta para que o problema seja verificado, sanado e possa ser religado.Vale lembrar que o disjuntor é diferente do fusível, que ao indicar que a capacidade dos condutores foi ultrapassada, não poderá ser religado, necessita ser substituído.
Em instalações elétricas, os circuitos são divididos e protegidos por disjuntores, de acordo com a capacidade de cada um. O disjuntor ou fusível protege os condutores contra situações anormais de funcionamento do sistema, portanto não devemos substituí-los sem uma minuciosa avaliação da condições dos condutores dos circuitos.O valor do disjuntor é sempre expresso em ampéres e deve ser compatível com a capacidade de condução da seção (bitola) do condutor, e ambos dependem da corrente elétrica que circula na instalação.
A substituição de um disjuntor por outro de corrente mais alta requer uma análise do circuito e a possibilidade de troca dos condutores (fios e cabos elétricos) por outros de seção (bitola) maior. Quando o disjuntor desliga um circuito, a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto circuito. Fique atento, pois desligamentos frequentes indicam sobrecarga. Por isso, não é recomendado trocar os disjuntores por outros de corrente mais alta sem analisar o circuito. O dispositivo Diferencial Residual (DR) desempenha um papel importante na instalação elétrica, já que é responsável por detectar fugas de corrente elétrica, ocasionadas pelo vazamento de energia dos condutores, por uma falha na isolação ou pela instalação incorreta.
Assim que identifica uma fuga de corrente na instalação, o DR desliga o circuito imediatamente para evitar que uma pessoa seja vítima de um choque elétrico. O dispositivo DR é um interruptor automático que desliga correntes elétricas de pequena intensidade, que, geralmente, o disjuntor comum não consegue detectar, mas podem ser fatais para uma pessoa que tocar o condutor carregado ou algo que se transformou em um condutor acidentalmente devido a uma falha no isolamento, por exemplo.
O DR pode ser utilizado por ponto, por circuito ou por grupo de circuitos e de acordo com a norma NBR 5410 é obrigatório desde 1197, em circuitos que sirvam a pontos, de utilização situados em locais com chuveiro e banheira, nos circuitos que alimentam tomadas localizadas em áreas externas da edificação, nos circuitos que alimentam tomadas internas que possam alimentar equipamentos usados na área externa e também nos circuitos que sirvam a pontos de utilização localizados na cozinha, copa, lavanderia, área de serviço, garagem e outras dependências internas molhadas ou sujeitas a lavagens constantes.    
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